Epkinly 60mg/ml caixa com 1 frasco ampola com 1ml - Epcoritamabe
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Epkinly 60mg/ml caixa com 1 frasco ampola com 1ml - Epcoritamabe

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Epkinly – 60mg/ml solução injetável 1 ml, (epcoritamabe) é indicado para o tratamento de pacientes adultos com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) recidivo ou refratário após duas ou mais linhas de terapia sistêmica
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DETALHES DO PRODUTO

EPKINLY 60MG/ML

Epcoritamabe

 

Epkinly, para o que é indicado e para o que serve?

Epcoritamabe é indicado para o tratamento de pacientes adultos com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) recidivo ou refratário após duas ou mais linhas de terapia sistêmica.

Esta indicação foi aprovada com base em resultados de eficácia de Fase II com desfecho primário Taxa de Resposta Global. A manutenção da aprovação para esta indicação, depende da verificação e descrição do benefício clínico nos estudos confirmatórios.

Como usar o Epkinly?

Epcoritamabe destina-se a ser administrado somente por injeção subcutânea (SC). Epcoritamabe deve ser administrado por um profissional de saúde habilitado com suporte médico adequado para controlar reações adversar graves como síndrome de liberação de citocinas (SLC) e síndrome de neurotoxicidade associada a células efetoras imunes (SNACI).

Administre epcoritamabe de acordo com o cronograma de dose da tabela 3 para reduzir a incidência e severidade de SLC. Devido ao risco de SLC e SNACI, os pacientes devem ser hospitalizados por 24 horas após a administração da dose do dia 15 do ciclo 1 de 48 mg. Administre epcoritamabe em ciclos de 28 dias até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.

Tabela 3. Cronograma de dosagem de epcoritamabe

Ciclo de tratamentoaDia do tratamentoDose de epcoritamabe
Ciclo 11Dose inicial 10,16 mg
8Dose intermediária 20,8 mg
15Primeira dose completa48 mg
2248 mg
Ciclos 2 e 31, 8, 15 e 2248 mg
Ciclos 4 a 91 e 1548 mg
Ciclo 10 em diante148 mg

a Ciclo = 28 dias.

0,16 mg é uma dose inicial, 0,8 mg é uma dose intermediária e 48 mg é uma dose completa.

Dose perdida ou atrasada

No caso de atraso de uma dose de epcoritamabe reinicie a terapia com base nas recomendações da Tabela 4 e retome o cronograma de tratamento de acordo a tabela 3.

Tabela 4: Recomendações para reinício da terapia com epcoritamabe após atraso na dose

Última dose administradaTempo desde a última dose administradaAção para a(s) próxima(s) dose(s)a
0,16 mg no dia 1 do ciclo 1Mais de 8 diasRepita 0,16 mg, depois administre 0,8 mg na semana seguinte, seguido por duas doses semanais de 48 mg. Em seguida, retome o cronograma de dose planejado começando com o dia 1 do ciclo subsequente
0,8 mg no dia 8 do ciclo 114 dias ou menosAdministre 48 mg e depois retome o cronograma de dose recomendada
Mais de 14 diasRepita 0,16 mg, depois administre 0,8 mg na semana seguinte, seguido por duas doses semanais de 48 mg. Em seguida, retome o cronograma de dose planejado começando com o dia 1 do ciclo subsequente
48 mg do dia 15 do ciclo 1 em diante6 semanas ou menosAdministre 48 mg e depois retome o cronograma de dose recomendada
Mais de 6 semanasRepita 0,16 mg, depois administre 0,8 mg na semana seguinte, seguido por duas doses semanais de 48 mg. Em seguida, retome o cronograma de dose planejado começando com o dia 1 do ciclo subsequente

a Administre a medicação pré-tratamento antes da dose de epcoritamabe e monitore os pacientes de acordo.

Pré-medicações e profilaxia

Epcoritamabe deve ser administrado a pacientes adequadamente hidratados. Pré-medique antes de cada dose no ciclo 1 conforme os detalhes sobre pré-medicação recomendada para reduzir o risco de Síndrome de Liberação de Citocinas (SLC) mostrados na Tabela 5.

Tabela 5. Pré-medicações de epcoritamabe

CicloPaciente que necessita de pré-medicaçãoPré-medicaçãoAdministração
Ciclo 1Todos os pacientesPrednisolona (100 mg administrada por via oral ou intravenosa) ou equivalente30 a 120 minutos antes de cada administração semanal de epcoritamabe e por três dias consecutivos após cada administração semanal de epcoritamabe no Ciclo 1
Difenidramina (50 mg administrado por via oral ou intravenosa) ou equivalente
Paracetamol (650 a 1.000 mg administrado por via oral)
30 a 120 minutos antes da administração de epcoritamabe
Ciclo 2 em diantePacientes que apresentaram SLC de Grau 2 ou 3ª com a dose anteriorPrednisolona (100 mg administrada por via oral ou IV) ou equivalente30 a 120 minutos antes da próxima administração de epcoritamabe após um evento SLC de grau 2 ou 3a e por três dias consecutivos após a próxima administração de epcoritamabe até que epcoritamabe seja administrado sem SLC subsequente de Grau 2 ou superior

a Os pacientes terão que interromper permanentemente a administração de epcoritamabe após um evento SLC de Grau 4.

Pneumonia por Pneumocystis jirovecii (PCP)

  • Forneça profilaxia para PJP antes do início do tratamento com epcoritamabe.

Herpesvírus

  • Considere iniciar profilaxia contra herpesvírus antes do início de epcoritamabe para prevenção da reativação do herpes zoster.

Monitore os pacientes quanto a uma potencial SLC e síndrome de neurotoxicidade associada a células efetoras imunológicas (SNACI) após administrações de epcoritamabe durante o Ciclo 1 e em ciclos subsequentes, conforme necessário, a critério do médico. Após a administração da primeira dose completa, é recomendável que os pacientes permaneçam hospitalizados para que possa avaliar e gerenciar uma potencial SLC e/ou SNACI por pelo menos 24 horas. Aconselhe os pacientes sobre os sinais e sintomas associados à SLC e à SNACI e a procurar atendimento médico imediato caso sinais ou sintomas ocorram a qualquer momento.

Modificações de dosagem e tratamento de reações adversas

Consulte as Tabelas 6 e 7 para as ações recomendadas para reações adversas de SLC e SNACI, respectivamente. Consulte a Tabela 8 para as ações recomendadas para outras reações adversas após a administração de epcoritamabe.

Síndrome de liberação de citocinas (SLC)

Pacientes tratados com epcoritamabe podem desenvolver SLC.

Avaliar e tratar outras causas de febre, hipóxia e hipotensão. Se houver suspeita de SLC, gerencie de acordo com as recomendações na Tabela 6. Os pacientes que tiverem SLC devem ser monitorados com mais frequência durante as próximas administrações agendadas de epcoritamabe.

Tabela 6. Guia de avaliação e gerenciamento da SLC

Grau1Terapia recomendadaModificação da dose de epcoritamabe
Grau 1
Febre (temperatura ≥ 38 °C)b sem hipotensão ou hipóxia
Terapia anticitocina
Considere a terapia com anticitocina em certos casos, por exemplo: idade avançada, alta carga tumoral, células tumorais circulantes, febre refratária a antipiréticos. O tocilizumabe 8 mg/kg intravenoso por 1 hora (não deve exceder 800 mg por dose).
Repita o tocilizumabe após pelo menos 8 horas, conforme necessário.
Máximo de 2 doses em um período de 24 horas.
No caso de SNACI simultânea, escolha uma alternativa ao tocilizumabe (por exemplo, siltuximabe, anacinra). Consulte a Tabela 7.
Corticosteroides:
Em caso de SNACI concomitante, recomenda-se o início de corticosteroides. Considere dexametasona 10 a 20 mg por dia (ou equivalente)
  • Suspenda o  epcoritamabe até a resolução do evento SLC
  • Certifique-se de que os sintomas de SLC foram resolvidos antes da próxima dose de epcoritamabec
Grau 2a
Febre (temperatura ≥ 38 °C)b
E
Hipotensão não exigindo vasopressores
E/ou
Hipóxia exigindo baixo fluxo (≤6 L/minuto) na cânula nasal ou blow-by
Terapia anticitocina
Tocilizumabe 8 mg/kg intravenoso por 1 hora (não deve exceder 800 mg por dose). Repita o tocilizumabe após pelo menos 8 horas, conforme necessário. Máximo de 2 doses em um período de 24 horas.
Se a SLC for refratária à terapia inicial com anticitocina, inicie/aumente a dose de terapia com corticosteroides e considere a terapia alternativa com anticitocina. No caso de SNACI simultânea, escolha uma alternativa ao tocilizumabe (por exemplo, siltuximabe, anacinra). Consulte a Tabela 7.
Corticosteroides:
Em caso de SNACI concomitante, recomenda-se o início de corticosteroides. Considere dexametasona 10 a 20 mg por dia (ou equivalente)
  • Suspenda o epcoritamabe até a resolução do evento SLC.
  • Certifique-se de que os sintomas de SLC foram resolvidos antes da próxima dose de epcoritamabec.
  • Administre prémedicaçãod antes da próxima dose de epcoritamabe.
  • Para a próxima dose de epcoritamabe, monitore com mais frequência e considere hospitalização.
Grau 3a
Febre (temperatura ≥ 38 °C)b
E
Hipotensão exigindo 1 vasopressor com ou sem vasopressina
E/ou
Hipóxia que requer cânula nasal de alto fluxo (> 6 L/minuto), máscara facial, máscara sem respiro ou máscara venturi
Terapia anticitocina
Tocilizumabe 8 mg/kg intravenoso por 1 hora (não deve exceder 800 mg por dose). Repita o tocilizumabe após pelo menos 8 horas, conforme necessário. Máximo de 2 doses em um período de 24 horas.
Se a SLC for refratária à terapia inicial com anticitocina, inicie/aumente a dose de terapia com corticosteroides e considere a terapia alternativa com anticitocina.
No caso de SNACI simultânea, escolha uma alternativa ao tocilizumabe (por exemplo, siltuximabe, anacinra). Consulte a Tabela 7.
Corticosteroides:
Dexametasona (por exemplo, 10 a 20 mg intravenoso a cada 6 horas). Se não houver resposta, inicie 1.000 mg/dia de metilprednisolona
  • Suspenda o epcoritamabe até a resolução do evento SLC.
  • Certifique-se de que os sintomas de SLC foram resolvidos antes da próxima dose de epcoritamabec.
  • Administre prémedicaçãod antes da próxima dose de epcoritamabe.
  • Hospitalize para a próxima dose de epcoritamabe.

SLC grau 3 recorrente:

  • Descontinue permanentemente epcoritamabe.
  • Trate SLC de acordo com as diretrizes práticas atuais e forneça terapia de suporte, que pode incluir cuidados intensivos.
Grau 4
Febre (temperatura ≥ 38 °C)b
E
Hipotensão exigindo ≥ 2 vasopressores (excluindo vasopressina)
E/ou
Hipóxia exigindo ventilação por pressão positiva (por exemplo CPAP, BiPAP, intubação e ventilação mecânica)
Terapia anticitocina
Tocilizumabe 8 mg/kg intravenoso por 1 hora (não deve exceder 800 mg por dose). Repita o tocilizumabe após pelo menos 8 horas, conforme necessário. Máximo de 2 doses em um período de 24 horas.
Se a SLC for refratária à terapia inicial com anticitocina, inicie/aumente a dose de terapia com corticosteroides e considere a terapia alternativa com anticitocina.
No caso de SNACI simultâneo, escolha uma alternativa ao tocilizumabe (por exemplo, siltuximabe, anacinra). Consulte a Tabela 7.
Corticosteroides:
Dexametasona (por exemplo, 10 a 20 mg intravenoso a cada 6 horas). Se não houver resposta, inicie 1.000 mg/dia de metilprednisolona.
  • Interromper permanentemente o epcoritamabe.
  • Trate a SLC de acordo com as diretrizes práticas atuais e forneça terapia de suporte, que pode incluir cuidados intensivos.

1 SLC avaliado de acordo com os critérios de consenso da ASTCT (Lee et al., 2019).
a Se a SLC de Grau 2 ou 3 ocorrer com a segunda dose completa ou além, administre profilaxia a cada dose subsequente até que a dose de epcoritamabe seja administrada sem SLC subsequente (de qualquer grau).
b A pré-medicação pode mascarar a febre; portanto, se a apresentação clínica for consistente com SLC, siga estas diretrizes de tratamento.
c Consulte a Tabela 3 para informações sobre o reinício de epcoritamabe após atrasos da dose.
d No caso de ocorrência de SLC grau 2 ou 3 com a segunda dose completa (48 mg) ou além, administre pré-medicações para SLC com cada dose subsequente até que uma dose de epcoritamabe seja administrada sem SLC grau 2 ou superior subsequente. Consulte a Tabela 5 para informações adicionais sobre pré-medicação.
e Oxigênio de baixo fluxo definido como oxigênio fornecido em <6 L/minuto; oxigênio de alto fluxo definido como oxigênio fornecido em ≥6 L/minuto.

Síndrome de neurotoxicidade associada às células efetoras imunológicas (SNACI)

Monitore os pacientes quanto a sinais e sintomas da SNACI. Ao primeiro sinal de SNACI, suspenda epcoritamabe e considere a avaliação neurológica. Descartar outras causas de sintomas neurológicos. Se houver suspeita de SNACI, gerencie de acordo com as recomendações na Tabela 7.

Tabela 7. Guia de avaliação e gerenciamento da SNACI

GrauaSintomas apresentadosbTerapia recomendadaModificação da dose de epcoritamabe
Grau 1Pontuação ICE 7-9c, Ou depressão do nível de consciênciad: desperta espontaneamente

Dexametasona, 10 mg intravenoso a cada 12 horas até resolução da SNACI.
Monitore os sintomas neurológicos e considere consulta com neurologista e outros especialistas para avaliação e tratamento adicionais. Considere medicamentos anticonvulsivos não sedativos (por exemplo, levetiracetam) até a resolução da SNACI.
Terapia anticitocina
Sem SLC simultânea: terapia anticitocina não recomendada.
SLC simultânea: recomenda-se terapia anticitocina. Escolha uma alternativa ao tocilizumabe (por exemplo, siltuximabe, anacinra), se possível.

  • Considere anacinra com uma dose diária de 100 mg subcutânea ou 200 mg subcutânea (100 mg a cada 12 horas), dependendo da gravidade da neurotoxicidade e de outras toxicidades concomitantes. A anacinra deve ser administrada até a resolução da neurotoxicidade e outras toxicidades concomitantes que também poderiam se beneficiar deste tratamento.
  • Considere siltuximabe, 11 mg/kg IV por 1 hora, apenas uma vez.
Suspenda o epcoritamabe até a resolução do evento
Grau 2Pontuação ICE 3-6c, Ou depressão do nível de consciênciad: desperta ao som de vozes

Dexametasona a 10 a 20 mg intravenosa a cada 12 horas até resolução da SNACI. Considere medicamentos anticonvulsivos não sedativos (por exemplo, levetiracetam) até a resolução da SNACI.
Terapia anticitocina
Sem SLC simultânea: terapia anticitocina não recomendada.
SLC simultânea: recomenda-se terapia anticitocina. Escolha uma alternativa ao tocilizumabe (por exemplo, siltuximabe, anacinra), se possível.

  • Considere anacinra com uma dose diária de 100 mg subcutânea ou 200 mg subcutânea (100 mg a cada 12 horas), dependendo da gravidade da neurotoxicidade e de outras toxicidades concomitantes. A anacinra deve ser administrada até a resolução da neurotoxicidade e outras toxicidades concomitantes que também poderiam se beneficiar deste tratamento.
  • Considere siltuximabe, 11 mg/kg intravenoso por 1 hora, apenas uma vez.
Suspenda o epcoritamabe até a resolução do evento
Grau 3

Pontuação ICE 0-2c, ou depressão do nível de consciênciad: desperta apenas com estímulo tátil, ou convulsõesd:

  • Qualquer convulsão clínica, focal ou generalizada, que se resolva rapidamente;
  • Crises não convulsivas no eletroencefalograma (EEG) que se resolva com intervenção;
  • Aumento da pressão intracraniana: edema focal/local em neuroimagemd.

Dexametasona 10 a 20 mg intravenoso a cada 6 horas até resolução da SNACI. Se não houver resposta, inicie 1.000 mg/dia de metilprednisolona.
Considere medicamentos anticonvulsivos não sedativos (por exemplo, levetiracetam) até a resolução da SNACI.
Terapia anticitocina
Sem SLC simultânea: terapia anticitocina não recomendada.
SLC simultânea: recomenda-se terapia anticitocina.Escolha uma alternativa ao tocilizumabe (por exemplo, siltuximabe, anacinra), se possível.

  • Considere anacinra com uma dose diária de 100 mg subcutânea ou 200 mg subcutânea (100 mg a cada 12 horas), dependendo da gravidade da neurotoxicidade e de outras toxicidades concomitantes. A anacinra deve ser administrada até a resolução da neurotoxicidade e outras toxicidades concomitantes que também poderiam se beneficiar deste tratamento.
  • Considere siltuximabe, 11 mg/kg IV por 1 hora, apenas uma vez.

Primeiro episódio:
Atrase o epcoritamabe até a resolução completa do evento.

Segundo episódio:
Interromper permanentemente

Grau 4

Pontuação ICE 0c, ou depressão do nível de consciênciad:

  • O paciente não consegue despertar ou requer estímulos táteis vigorosos ou repetitivos para despertar;
  • Estupor ou coma;
  • Convulsõesd:
    • Convulsão prolongada de ameaça à vida (>5 minutos);
    • Convulsões clínicas ou elétricas repetitivas sem retorno à linha de base entre elas.
  • Ou achados motoresd:
    • Fraqueza motora focal profunda, como hemiparesia ou paraparesia;
  • Aumento da pressão intracraniana/edema cerebral,d com sinais/sintomas como:
    • Edema cerebral difuso em neuroimagem;
    • Postura descerebrada ou descorticada;
    • Paralisia do nervo craniano VI;
    • Papiledema;
    • Tríade de Cushing.

Dexametasona 10 a 20 mg intravenoso a cada 6 horas até resolução da SNACI. Se não houver resposta, inicie 1.000 mg/dia de metilprednisolona.
Considere medicamentos anticonvulsivos não sedativos (por exemplo, levetiracetam) até a resolução da SNACI.
Terapia anticitocina
Sem SLC simultânea: terapia anticitocina não recomendada.
SLC simultânea: recomenda-se terapia anticitocina. Escolha uma alternativa ao tocilizumabe (por exemplo, siltuximabe, anacinra), se possível.

  • Considere anacinra com uma dose diária de 100 mg subcutânea ou 200 mg subcutânea (100 mg a cada 12 horas), dependendo da gravidade da neurotoxicidade e de outras toxicidades concomitantes. A anacinra deve ser administrada até a resolução da neurotoxicidade e outras toxicidades concomitantes que também poderiam se beneficiar deste tratamento. 
  • Considere siltuximabe, 11 mg/kg intravenoso por 1 hora, apenas uma vez.
Interromper permanentemente o epcoritamabe

a A SNACI foi classificada de acordo com a classificação de consenso ASTCT SNACI (Lee et al., 2019).
b O tratamento é determinado pelo evento mais severo não atribuível a qualquer outra causa.
c Se for possível despertar o paciente e este for capaz de realizar a Avaliação de Encefalopatia Associada a Células Efetoras Imunes (ICE), avalie: orientação (orientado quanto ao ano, mês, cidade, hospital = 4 pontos); nomeação (nomeia 3 objetos, por exemplo, aponta para o relógio, caneta, botão = 3 pontos); seguimento de comandos (por exemplo, “mostre-me 2 dedos” ou “feche os olhos e coloque a língua para fora” = 1 ponto); escrita (capacidade de escrever uma frase padrão = 1 ponto); e atenção (contagem regressiva de 100 a cada dez = 1 ponto). Se não for possível despertar o paciente e este for incapaz de realizar a Avaliação de ICE (SNACI grau 4) = 0 pontos.
d Não atribuível a qualquer outra causa.

Tabela 8: Modificações da dose recomendada para outras reações adversas

Reação adversa1Severidade1Ação
InfecçõesGraus 1-4
  • Suspenda epcoritamabe em pacientes com infecção ativa, até a resolução da infecção.2
  • Para grau 4, considere a descontinuação permanente de epcoritamabe.
NeutropeniaContagem absoluta de neutrófilos inferior a 0,5 x 109/L
  • Suspenda epcoritamabe até que a contagem absoluta de neutrófilos seja de 0,5 x 109/L ou mais.2
TrombocitopeniaContagem de plaquetas inferior a 50 x 109/L
  • Suspenda epcoritamabe até que a contagem de plaquetas seja de 50 x 109/L ou mais.2
Outras reações adversasGrau 3 ou superior
  • Suspenda epcoritamabe até resolução da toxicidade até grau 1 ou basal.2

1 Com base nos Critérios de Terminologia Comum para Eventos Adversos do National Cancer Institute (NCI CTCAE), versão 5.0.
2 Consulte a Tabela 4 para recomendações sobre o reinício de epcoritamabe após atrasos da dose.

Preparo e Administração

Leia toda esta seção cuidadosamente antes da preparação de epcoritamabe. Determinadas doses de epcoritamabe precisam de diluição antes da administração. Siga as instruções de preparação fornecidas abaixo, pois a preparação inadequada pode levar à dose inadequada. Epcoritamabe deve ser preparado e administrado por um profissional de saúde como injeção subcutânea (SC).

Medicamentos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto a material particulado e alteração da cor antes da administração, sempre que a solução e o recipiente permitirem.

A administração de epcoritamabe ocorre ao longo de ciclos de 28 dias, seguindo o esquema de dosagem na Tabela 3, utilizando doses preparatórias (0,16 mg), intermediárias (0,8 mg) e completas (48 mg).

Use técnica asséptica para preparar epcoritamabe. A filtração da solução diluída não é necessária.

Instruções de preparação para a dose de 0,16 mg (2 diluições necessárias)

Use seringa, frasco-ampola e agulha de tamanhos adequados para cada etapa de transferência.

Prepare o frasco-ampola de epcoritamabe
  1. Retire um frasco-ampola de epcoritamabe 5 mg/mL da geladeira.
  2. Deixe o frasco-ampola atingir a temperatura ambiente por não mais de 1 hora.
  3. Gire suavemente o frasco-ampola de epcoritamabe.

Não inverta, submeta a vórtex ou agite vigorosamente o frasco-ampola.

Realize a primeira diluição
  1. Rotule um frasco-ampola vazio de tamanho apropriado como “Diluição A”.
  2. Transfira 0,8 mL de epcoritamabe para o frasco-ampola Diluição A.
  3. Transfira 4,2 mL de cloreto de sódio 0,9% injetável, USP para o frasco-ampola Diluição A. A solução inicialmente diluída contém 0,8 mg/mL de epcoritamabe.
  4. Gire suavemente o frasco-ampola Diluição A por 30-45 segundos.
Realize a segunda diluição
  1. Rotule um frasco-ampola vazio de tamanho apropriado como “Diluição B”.
  2. Transfira 2 mL de solução do frasco-ampola Diluição A para o frasco-ampola Diluição B. O frasco-ampola Diluição A não é mais necessário.
  3. Transfira 8 mL de cloreto de sódio 0,9% injetável, USP para o frasco-ampola Diluição B para chegar a uma concentração final de 0,16 mg/mL.
  4. Gire suavemente o frasco-ampola Diluição B por 30-45 segundos.
Retire a dose
  1. Retire 1 mL de epcoritamabe) diluído do frasco-ampola Diluição B com uma seringa.
Rotule a seringa
  1. Rotule a seringa com a potência da dose (0,16 mg) e a hora do dia.

Descarte o frasco-ampola contendo qualquer porção não utilizada de epcoritamabe.

Instruções de preparação para a dose de 0,8 mg (1 diluição necessária)

Use seringa, frasco-ampola e agulha de tamanhos adequados para cada etapa de transferência.

Prepare o frasco-ampola de epcoritamabe
  1. Retire um frasco-ampola de epcoritamabe 5 mg/mL da geladeira.
  2. Deixe o frasco-ampola atingir a temperatura ambiente por não mais de 1 hora.
  3. Gire suavemente o frasco-ampola de epcoritamabe.

Não inverta, submeta a vórtex ou agite vigorosamente o frasco-ampola.

Realize a diluição
  1. Rotule um frasco-ampola vazio de tamanho apropriado como “Diluição A”.
  2. Transfira 0,8 mL de epcoritamabe para o frasco-ampola Diluição A.
  3. Transfira 4,2 mL de cloreto de sódio 0,9% injetável, USP para o frasco-ampola Diluição A para chegar a uma concentração final de 0,8 mg/mL.
  4. Gire suavemente o frasco-ampola Diluição A por 30-45 segundos.
Retire a dose
  1. Retire 1 mL de epcoritamabe diluído do frasco-ampola Diluição A com uma seringa.
Rotule a seringa
  1. Rotule a seringa com a potência da dose (0,8 mg) e a hora do dia.

Descarte o frasco-ampola contendo qualquer porção não utilizada de epcoritamabe.

Instruções de preparação para a dose de 48 mg (não é necessária diluição)

Epcoritamabe 60 mg/mL frasco-ampola é fornecido como solução pronta para uso que não necessita de diluição antes da administração.

Prepare o frasco-ampola de epcoritamabe
  1. Retire um frasco-ampola de epcoritamabe 60 mg/ mL da geladeira.
  2. Deixe o frasco-ampola atingir a temperatura ambiente por não mais de 1 hora.
  3. Gire suavemente o frasco-ampola de epcoritamabe.

Não inverta, submeta a vórtex ou agite vigorosamente o frasco-ampola.

Retire a dose
  1. Retire 0,8 mL de epcoritamabe com uma seringa.
Rotule a seringa
  1. Rotule a seringa com a potência da dose (48 mg) e a hora do dia.

Armazenamento para o epcoritamabe diluído e preparado

Use imediatamente a solução de epcoritamabe. Se não usada imediatamente, armazene em um refrigerador entre 2 °C e 8 °C por até 24 horas ou em temperatura ambiente de 20 ºC a 25 °C por até 12 horas. O tempo total de armazenamento desde o início da preparação não deve exceder 24 horas.

Proteja da luz solar direta. Deixe a solução de epcoritamabe equilibrar à temperatura ambiente por não mais de 1 hora antes da administração. Descarte a solução de epcoritamabe não utilizada por além do tempo de armazenamento permitido.

Local de administração

O local da injeção subcutânea deve ser preferencialmente na parte inferior do abdômen ou na coxa. Recomenda-se a alternação do local da injeção do lado esquerdo para o direito, ou vice-versa, especialmente durante a administração semanal (Ciclos 1 a 3).

Não injete em tatuagens ou cicatrizes ou áreas onde a pele esteja vermelha, machucada, sensível, dura ou não intacta.

Posologia em populações especiais

Pediatria

A segurança e a eficácia do epcoritamabe em crianças com menos de 18 anos de idade ainda não foram estabelecidas.

Geriatria

Em pacientes com LBCL recidivo ou refratário que receberam epcoritamabe no estudo clínico, 49% tinham 65 anos de idade ou mais e 19% tinham 75 anos de idade ou mais. Não foram observadas diferenças clinicamente significativas na segurança ou eficácia entre pacientes com 65 anos de idade ou mais em comparação com pacientes adultos mais jovens.

Insuficiência renal

Ajustes de dose não são considerados necessários em pacientes com insuficiência renal leve a moderada. Nenhuma recomendação de dose pode ser feita para pacientes com insuficiência renal grave e doença renal em estágio terminal.

Insuficiência hepática

Ajustes de dose não são considerados necessários em pacientes com insuficiência hepática leve. Nenhuma recomendação de dose pode ser feita para pacientes com insuficiência hepática moderada a grave.

Quais cuidados devo ter ao usar o Epkinly?

Síndrome de liberação de citocinas (SLC)

Epcoritamabe pode causar SLC, incluindo reações graves ou de ameaça à vida.

Síndrome de liberação de citocinas ocorreu em 51% dos pacientes que receberam epcoritamabe na dose recomendada no estudo clínico, com SLC grau 1 ocorrendo em 37%, grau 2 em 17% e grau 3 em 2,5% dos pacientes. SLC recorrente ocorreu em 16% dos pacientes. De todos os eventos de SLC, a maioria (92%) ocorreu durante o ciclo 1. No ciclo 1, 9% dos eventos de SLC ocorreram após a dose de 0,16 mg no dia 1 do ciclo 1, 16% após a dose de 0,8 mg no dia 8 do ciclo 1, 61% após a dose de 48 mg no dia 15 do ciclo 1, e 6% após a dose de 48 mg no dia 22 do ciclo 1.

O tempo mediano até o início de SLC da dose mais recente de epcoritamabe administrada em todas as doses foi 24 horas (intervalo: 0 a 10 dias). O tempo mediano até o início após a primeira dose completa de 48 mg foi 21 horas (intervalo: 0 a 7 dias). SLC foi resolvida em 98% dos pacientes e a duração mediana dos eventos de SLC foi 2 dias (intervalo: 1 a 27 dias).

Em pacientes que apresentaram SLC, os sinais e sintomas incluíram pirexia, hipotensão, hipóxia, dispneia, calafrios e taquicardia. As reações adversas neurológicas concomitantes associadas à SLC ocorreram em 2,5% dos pacientes e incluíram dor de cabeça, estado de confusão, tremores, tontura e ataxia.

Inicie o tratamento de acordo com o cronograma de administração escalonada de epcoritamabe. Administre medicações pré-tratamento para reduzir o risco de SLC e monitore os pacientes quanto à possível SLC após epcoritamabe de acordo. Após a administração da primeira dose de 48 mg, os pacientes devem ser hospitalizados por 24 horas. Aos primeiros sinais ou sintomas de SLC, avalie imediatamente os pacientes para hospitalização, trate de acordo com as diretrizes práticas atuais e administre cuidados de suporte conforme apropriado. Suspenda ou descontinue epcoritamabe com base na severidade da SLC.

Os pacientes que apresentam SLC (ou outras reações adversas que prejudicam a consciência) devem ser avaliados e aconselhados a não dirigir, e a abster-se de operar máquinas pesadas ou potencialmente perigosas até a resolução.

Síndrome de neurotoxicidade associada às células efetoras imunológicas (SNACI)

Epcoritamabe pode causar síndrome de neurotoxicidade associada as células efetoras imunológicas (SNACI) de ameaça à vida e fatal.

Síndrome de neurotoxicidade associada às células efetoras imunológicas ocorreu em 6% (10/157) dos pacientes que receberam epcoritamabe na dose recomendada no estudo clínico, com SNACI grau 1 em 4,5% e SNACI grau 2 em 1,3% dos pacientes. Houve uma (0,6%) ocorrência de SNACI fatal. Dos 10 eventos de SNACI, 9 ocorreram no ciclo 1 de tratamento com epcoritamabe, com tempo mediano até o início de SNACI de 16,5 dias (intervalo: 8 a 141 dias) desde o início do tratamento. Com relação à administração mais recente de epcoritamabe, o tempo mediano até o início de SNACI foi 3 dias (intervalo: 1 a 13 dias). A duração mediana de SNACI foi 4 dias (intervalo: 0 a 8 dias), com resolução de SNACI em 90% dos pacientes com cuidados de suporte. As manifestações clínicas de SNACI incluíram, entre outras, estado de confusão, letargia, tremor, disgrafia, afasia e mal epiléptico não convulsivo. O início de SNACI pode ser concomitante com SLC, após a resolução de SLC ou na ausência de SLC.

Monitore os pacientes quanto à possível SNACI após epcoritamabe. Aos primeiros sinais ou sintomas de SNACI, avalie imediatamente o paciente e forneça terapia de suporte com base na severidade. Suspenda ou descontinue epcoritamabe de acordo com as recomendações e considere tratamento adicional de acordo com as diretrizes práticas atuais.

Os pacientes que apresentam sinais ou sintomas de SNACI ou quaisquer outras reações adversas que prejudicam a cognição ou a consciência devem ser avaliados, incluindo uma possível avaliação neurológica, e os pacientes em risco elevado devem ser aconselhados a não dirigir e a se abster de operar máquinas pesadas ou potencialmente perigosas até a resolução.

Infecções

Epcoritamabe pode causar infecções graves e fatais.

No estudo clínico, infecções graves, incluindo infecções oportunistas, foram relatadas em 15% dos pacientes tratados com epcoritamabe na dose recomendada, com infecções grau 3 ou 4 em 14% e infecções fatais em 1,3%. As infecções grau 3 ou superior mais comuns foram sepse, COVID-19, infecção do trato urinário, pneumonia e infecção do trato respiratório superior.

Monitore os pacientes quanto aos sinais e sintomas de infecção antes e durante o tratamento com epcoritamabe e trate apropriadamente. Evite a administração de epcoritamabe em pacientes com infecções ativas. Forneça profilaxia para Pneumonia por Pneumocystis jirovecii (PCP) antes do início do tratamento com epcoritamabe; considere iniciar profilaxia contra herpesvírus antes do início de epcoritamabe.

Suspenda ou considere a descontinuação permanente de epcoritamabe com base na severidade.

Citopenias

Epcoritamabe pode causar citopenias graves ou severas, incluindo neutropenia, anemia e trombocitopenia.

Dentre os pacientes que receberam a dose recomendada no estudo clínico, redução de neutrófilos grau 3 ou 4 ocorreu em 32%, redução da hemoglobina em 12% e redução das plaquetas em 12% dos pacientes. Neutropenia febril ocorreu em 2,5%.

Monitore os hemogramas completos durante o tratamento. Com base na severidade das citopenias, suspenda temporariamente ou descontinue permanentemente epcoritamabe. Considere a administração profilática de fator estimulante de colônia de granulócitos, conforme aplicável.

Toxicidade embriofetal

Com base em seu mecanismo de ação, epcoritamabe pode causar dano fetal quando administrado a gestantes. Avise as gestantes sobre o possível risco para o feto. Aconselhe as mulheres férteis sobre o uso de métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento com epcoritamabe e por 4 meses após a última dose.

Carcinogenicidade, mutagenicidade e alterações na fertilidade

Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade e de mutagenicidade com o epcoritamabe.

Não foram realizados estudos dedicados para avaliar os efeitos de epcoritamabe na fertilidade.

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não foram realizados estudos formais sobre o efeito de epcoritamabe na capacidade de dirigir e operar máquinas. Devido ao potencial de SNACI, os pacientes devem ser aconselhados a ter cuidado ao dirigir (ou evitar, se sintomáticos) e usar máquinas pesadas ou potencialmente perigosas.

Uso na gravidez

Com base em seu mecanismo de ação, o epcoritamabe pode causar dano fetal quando administrado a gestantes.. Não há dados sobre o uso de epcoritamabe em mulheres grávidas. Estudos de reprodução animal não foram realizados com epcoritamabe. Epcoritamabe causa ativação de células T e liberação de citocinas; a ativação imunológica pode comprometer a manutenção da gravidez. Além disso, com base na expressão de CD20 em células B e no achado de depleção de células B em animais não prenhes, epcoritamabe pode causar linfocitopenia de células B em lactentes expostas ao epcoritamabe in utero. Sabe-se que a imunoglobulina humana G (IgG) atravessa a placenta; portanto, epcoritamabe tem o potencial de ser transmitido da mãe para o feto em desenvolvimento. Aconselhe as mulheres sobre os possíveis riscos para o feto.

Verifique a possibilidade de gravidez em mulheres em idade fértil antes de iniciar o tratamento com epcoritamabe.

As mulheres em idade fértil devem usar métodos contraceptivos efetivos durante o tratamento com epcoritamabe e por pelo menos 6 meses após a última dose.

Categoria de risco: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso na lactação

Não se sabe se epcoritamabe é excretado no leite humano ou seu efeito na criança amamentada ou na produção de leite. Contudo, IgGs estão presentes no leite e a exposição neonatal ao epcoritamabe pode ocorrer por transferência materna levando a reações adversas graves em uma criança amamentada. A amamentação deve ser interrompida durante o tratamento com epcoritamabe e por pelo menos 4 meses após a última dose.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Epkinly?

Experiência em estudos clínicos

Como os estudos clínicos são conduzidos em condições muito variadas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser comparadas diretamente às taxas nos estudos clínicos de outro medicamento e podem não refletir as taxas observadas na prática.

Linfoma de grandes células B (LBCL) recidivo ou refratário

EPCORE NHL-1

A segurança de epcoritamabe foi avaliada em EPCORE NHL-1, um estudo de braço único de pacientes com LBCL recidivo ou refratário após duas ou mais linhas de terapia sistêmica, incluindo DLBCL não especificado de outra forma, DLBCL decorrente de linfoma indolente, linfoma de células B de alto grau e outros linfomas de células B. Um total de 157 pacientes recebeu epcoritamabe via injeção subcutânea até progressão da doença ou toxicidade inaceitável de acordo com o cronograma de ciclos de 28 dias a seguir:

  • Ciclo 1: epcoritamabe 0,16 mg no dia 1, 0,8 mg no dia 8, 48 mg nos dias 15 e 22.
  • Ciclos 2-3: epcoritamabe 48 mg nos dias 1, 8, 15 e 22.
  • Ciclos 4-9: epcoritamabe 48 mg nos dias 1 e 15.
  • Ciclos 10 e além: epcoritamabe 48 mg no dia 1.

Dos 157 pacientes tratados, a mediana de idade foi 64 anos (intervalo: 20 a 83), 60% eram do sexo masculino e 97% tinham status de desempenho ECOG de 0 ou 1. Etnia foi relatada em 133 (85%) pacientes; desses pacientes, 61% eram brancos, 19% eram asiáticos e 0,6% eram nativos do Havaí ou de outras ilhas do Pacífico. Não houve pacientes negros, afro-americanos, hispânicos ou latinos tratados no estudo clínico, conforme relatado. O número mediano de terapias anteriores foi 3 (intervalo: 2 a 11). O estudo excluiu pacientes com envolvimentodo Sistema Nervoso Central (SNC), transplante de célulastronco hematopoiéticas (TCTH) alogênico ou transplante de órgãos sólidos, doenças infecciosas ativas, qualquer paciente com comprometimento conhecido da imunidade de células T.

A duração mediana da exposição para pacientes que receberam epcoritamabe foi 5 ciclos (intervalo: 1 a 20 ciclos).

Reações adversas graves ocorreram em 54% dos pacientes que receberam epcoritamabe. As reações adversas graves em ≥2% dos pacientes incluíram SLC, infecções (incluindo sepse, COVID19, pneumonia e infecções do trato respiratório superior), efusão pleural, neutropenia febril, febre e SNACI. As reações adversas fatais ocorreram em 3,8% dos pacientes que receberam epcoritamabe, incluindo COVID-19 (1,3%), hepatotoxicidade (0,6%), SNACI (0,6%), infarto do miocárdio (0,6%) e embolia pulmonar (0,6%).

A descontinuação permanente de epcoritamabe devido a uma reação adversa ocorreu em 3,8% dos pacientes. As reações adversas que resultaram na descontinuação permanente de epcoritamabe incluíram COVID-19, SLC, SNACI, efusão pleural e fadiga.

Interrupções na dose de epcoritamabe devido a uma reação adversa ocorreram em 34% dos pacientes que receberam epcoritamabe. As reações adversas que exigiram interrupção da dose em ≥3% dos pacientes incluíram SLC, neutropenia, sepse e trombocitopenia.

As reações adversas mais comuns (≥20%) foram SLC, fadiga, dor musculoesquelética, reações no local da injeção, pirexia, dor abdominal, náusea e diarreia. As anormalidades laboratoriais grau 3 a 4 mais comuns (≥10%) foram redução da contagem de linfócitos, redução da contagem de neutrófilos, redução da contagem de leucócitos, redução da hemoglobina e redução das plaquetas.

A Tabela 9 resume as reações adversas em EPCORE NHL-1.

Tabela 9: Reações adversas (≥10%) em pacientes com LBCL recidivo ou refratário que receberam epcoritamabe em EPCORE NHL-1

Reações adversas§Epcoritamabe
(N=157)
Todos os graus (%)Grau 3 ou 4 (%)
Distúrbios do sistema imunológico
Síndrome de liberação de citocinas*512,5#
Distúrbios gerais e condições no local de administração
Fadigaa292,5#
Reações no local da injeçãob270
Pirexia240
Edemac141,9#
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Dor musculoesqueléticad281,3#
Distúrbios gastrointestinais
Dor abdominale231,9#
Diarreia200
Náusea201,3#
Vômito120,6#
Distúrbios dos tecidos cutâneo e subcutâneo
Erupção cutâneaf150,6#
Distúrbios do sistema nervoso
Dor de cabeça130,6#
Distúrbios metabólicos e nutricionais
Redução do apetite120,6#
Distúrbios cardíacos
Arritmias cardíacasg100,6#

§ As reações adversas foram classificadas com base em CTCAE versão 5.0.
# Ocorreram apenas reações adversas grau 3.
* SLC foi classificada usando os critérios de consenso de ASTCT (Lee et al., 2019).
a Fadiga inclui astenia,fadiga e letargia.
b Reações no local da injeção incluem eritema no local da injeção, hipertrofia no local da injeção, inflamação no local da injeção, massa no local da injeção, dor no local da injeção, prurido no local da injeção, erupção cutânea no local da injeção, reação no local da injeção, inchaço no local da injeção, urticária no local da injeção.
c Edema inclui edema, edema periférico, edema facial, edema generalizado e inchaço periférico.
d Dor musculoesquelética inclui dor nas costas, dor óssea, dor no flanco, dor torácica musculoesquelética, dor musculoesquelética, mialgia, dor no pescoço, dor torácica não cardíaca, dor, dor nas extremidades, dor na coluna.
e Dor abdominal inclui desconforto abdominal, dor abdominal, dor abdominal inferior, dor abdominal superior, sensibilidade abdominal.
f Erupção cutânea inclui dermatite bolhosa, eritema, eritema palmar, eritema peniano, erupção cutânea, erupção cutânea eritematosa, erupção cutânea maculopapular, erupção cutânea pustulosa, fenômeno de recaída, dermatite seborreica, esfoliação da pele.
g Arritmias cardíacas incluem bradicardia, bradicardia sinusal, taquicardia sinusal, extrassístoles supraventriculares, taquicardia supraventricular e taquicardia.

As reações adversas clinicamente relevantes em <10% dos pacientes que receberam epcoritamabe incluíram SNACI, sepse, efusão pleural, COVID-19, pneumonia (incluindo pneumonia e pneumonia por COVID-19), exacerbação tumoral, neutropenia febril, infecções do trato respiratório superior e síndrome de lise tumoral.

A Tabela 10 resume as anormalidades laboratoriais em EPCORE NHL-1.

Tabela 10: Anormalidades laboratoriais selecionadas (≥20%) que pioraram desde a visita basal em pacientes com LBCL recidivo ou refratário que receberam epcoritamabe em EPCORE NHL-1

Anormalidade laboratorial*Epcoritamabe1
Todos os graus (%)Grau 3 ou 4 (%)
Hematologia
Redução da contagem de linfócitos8777
Redução da hemoglobina6212
Redução dos leucócitos5322
Redução dos neutrófilos5032
Redução das plaquetas4812
Bioquímica
Redução do sódio562,6
Redução do fosfato256N/A
Redução da aspartato aminotransferase484,6
Redução da alanina aminotransferase455,3
Redução do potássio345,3
Redução do magnésio310
Aumento da creatinina243,3
Aumento do potássio211,3

* As anormalidades laboratoriais foram classificadas com base em CTCAE versão 5.0.
1 O denominador usado para calcular a taxa variou de 146 a 153 com base no número de pacientes com um valor basal e pelo menos um valor pós-tratamento.
2 CTCAE versão 5.0 não inclui limiares numéricos para classificação de hipofosfatemia; todos os graus representam pacientes com valor laboratorial abaixo do limite inferior normal (LLN).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no portal da Anvisa.


Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Epkinly maior do que a recomendada?

Em caso de superdosagem, monitore o paciente em busca de sinais ou sintomas de reações adversas e administre tratamento de apoio adequado.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.


Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Epkinly com outros remédios?

Não foram realizados estudos clínicos avaliando o potencial de interação medicamentosa com epcoritamabe.

Para determinados substratos CYP, mudanças mínimas na concentração podem levar a reações adversas graves. Monitore a toxicidade ou as concentrações de medicamentos de tais substratos CYP quando coadministrados com epcoritamabe.

Epcoritamabe causa liberação de citocinas que pode suprimir a atividade das enzimas CYP, resultando em aumento da exposição de substratos CYP. É mais provável que o aumento da exposição de substratos CYP ocorra após a primeira dose de epcoritamabe no dia 1 do ciclo 1 e até 14 dias após a primeira dose de 48 mg no dia 15 do ciclo 1, e durante e após SLC.


Epkinly 60mg/ml (Epcoritamabe)

Laboratório: ABBVIE

Registro Ministério da Saúde:

1986000210021

Princípio Ativo:

 Epcoritamabe

Conservação:

Conservar sob refrigeração (temperatura entre 2 °C e 8 °C) e proteger da umidade




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